Dietas e academias sempre são a melhor opção para emagrecer sem precisar tomar remédio para auxiliar na perda de peso.
Olhe, há pelo menos quatro classes de medicamentos utilizados para emagrecer:
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1) Inibidores do apetite (anfetaminas);
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2) Aceleradores do metabolismo (hormônios que ajudam na queima das calorias ou as substâncias termogênicas);
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3) Aceleradores da saciedade (atuam no cérebro e facilitam a sensação de que já se comeu o suficiente);
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4) Derretedores da gordura abdominal (considerada a pior gordura que os humanos podem ter).
Causas da obesidade
Para saber sobre obesidade, é importante saber como as gorduras são armazenadas no nosso organismo. Primeiro: sempre há um fator genético associado ao tipo de educação familiar e social que tivemos para se compreender parcialmente as causas da obesidade. As calorias que não são queimadas transformam-se em gordura, que são depositadas em várias regiões do corpo.
Já disse que a pior que podemos ter é abdominal, pois ela indica que já temos gordura nas vísceras, ou seja, aquela gordura que não aparece para os nossos olhos, mas que aumenta o risco de doenças e que também TRAZ A FOME, A COMPULSÃO E A GULA.
A médio e longo prazo, o mais comprometedor resultado desse acúmulo no organismo é a obesidade e suas (más) conseqüências, como o aparecimento de doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes tipo 2 (quantidade insuficiente de insulina para o corpo queimar as calorias).
É importante dizer também que a lipoaspiração tem o poder de diminuir a fome, além de ajudar a tirar aquelas gordurinhas que não saem nem num campo de concentração nazista. Por que isso? Ora. uma vez que é sabido que as células de gordura, uma vez retiradas do organismo, não tem como elas se regenerarem.
Há um experimento com ratos que foram lipoaspirados e que, comparados com o grupo de ratos que não foram lipoaspirados, acabaram comendo muito menos!
Agora, vamos compreender cada tipo de medicamento utilizado.
Os quatro tipos de medicamentos e como FUGIR deles!
1) As anfetaminas ou os inibidores do apetite.
Estão na primeira classe desses medicamentos e hoje são poucos os médicos que os prescrevem. O motivo? os grandes efeitos colaterais, sem contar que a longo prazo, elas não resolvem.
Os inibidores de apetite, mesmo os mais "inofensivos", têm muito comumente em sua composição drogas da classe das anfetaminas que, além do risco de dependência, podem gerar crises de pânico, piora da ansiedade, e, com uso crônico, podem levar à psicose.
Nas farmácias de manipulação de todo o país, podemos ver que sempre há pessoas (nem sempre obesas) munidas de receita médica em mãos, as famosas "fórmulas". Muitas delas se passam como "naturais" e isso pode ser até falsa propaganda.
Essas pessoas têm o sonho mágico de emagrecer sem o devido esforço, acreditam que um simples remédio para emagrecer podem ter a fórmula "natural" que, em uma observação mais atenta, têm anfetamina em sua composição. Caso queira fugir dos medicamentos, há alimentos que favorecem a inibição da fome: são todos aqueles que aumentam o volume no estômago.
Assim, que tal você comer uma laranja com o bagaço, comer uma maçâ e tomar dois copos de água duas horas antes do almoço? Esse experimento foi testado com um grupo de obesos, e todos ingeriram menos calorias na hora do almoço.
2) Hormônios que ajudam na queima das calorias ou os aceleradores do metabolismo.
É importante saber que determinadas substâncias podem alterar o metabolismo, o que favorece o gasto calórico. Conhecidas como termogênicas, transformam o excesso de calorias em calor em vez de gordura. As mais conhecidas são a fenilpropalamina, efedrina, aminofilina e cafeína. Porém, raramente são indicadas pelos médicos.
"Seus efeitos colaterais freqüentes, como taquicardia e hipertensão arterial, não compensam a perda calórica que proporcionam", avisa Helena Atroch Machado. Além delas, todos os medicamentos que agem na liberação de adrenalina aumentam a queima calórica, como a sibutramina.
Isso tudo gera um estresse no seu corpo e o resultado pode ser a falta de sono, aumento da irritabilidade ou perda da libido. Se deseja fugir dessa química toda e economizar seu dinheiro de forma saudável, que tal incluir na sua alimentação alguns alimentos que aumentam o seu metabolismo de forma natural?
Olhe, os alimentos são: o gengibre, a castanha-do-pará, a castanha de caju, a semente de abóbra e a semente de linhaça moída na hora.
3) A vontade de comer doces e a sensação de já estar satisfeito com o que comeu (saciedade).
Dependem de uma região cerebral localizada no hipotálamo. Com taxas normais de serotonina a pessoa sente-se satisfeita com mais facilidade e tem maior controle na vontade de comer doce. Havendo diminuição da serotonina, como ocorre na depressão, a pessoa pode ter uma tendência ao ganho de peso.
É por isso que medicamentos que aumentam a serotonina estão sendo cada vez mais utilizados nas dietas para perda de peso. Um desses medicamentos é a fluoxetina, também conhecida como a "pílula da felicidade", pois há um sentimento de bem estar. Essa substância é comercializada como Prozac.
Além de tratar a depressão, aumentando a serotonina, também proporciona maior controle da fome (notadamente para doces). Os pacientes se queixam da diminuição da libido, uma vez que há alterações no apetite sexual. S
e você prefere algo mais natural, sem precisar gastar seu dinheiro com esses remédios e médicos, aumente a quantidade de fibras na sua alimentação. Há alimentos nitidamente antidepressivos e que trazem a sensação de saciedade: mamão com um pouco de suco de maracujá, use adoçante, pois aí a culpa calórica diminuirá bastante.
4) Será que há um remédio capaz de ter o efeito da lipoaspiração?
Pois esse sonho quase virou realidade. O rimonabant tinha prometido ser o mais poderoso aliado na luta contra a obesidade já criado pela indústria farmacêutica. No entanto, recentemente, esse sonho está adiado.
A Anvisa proibiu porque os efeitos colaterais não compensam o uso da medicação. Mesmo para quem usou o remédio, precisava comer com moderação, fazer mais exercícios e ter uma mentalidade positiva.
O remédio que tinha sido considerado milagroso (rimonabant) surgiu a partir do conhecimento mais aprofundado dos mecanismos cerebrais ativados pelo consumo de maconha.
No início da década de 80 foram identificadas estruturas orgânicas específicas associadas à fome que as pessoas sentem depois de fumar a droga. Tais estruturas influenciam desde os mecanismos de recompensa cerebrais, como o prazer proporcionado pela comida, até a atuação de substâncias no fígado, no intestino, nos músculos e no próprio tecido adiposo, entre outros processos.
Isolando esse princípio ativo de recompensa, aliado a outros princípios como de aceleração do metabolismo, produção do bom colesterol, combate a diabetes e outros, pesquisadores chegaram até o rimonabant.
Produzido pelo gigante francês Sanofi-Aventis, tornou-se um fenômeno antes mesmo de chegar ao mercado, anunciado como a pílula de mil e uma utilidades, o rimonabant pode combater ao mesmo tempo a gordura (especialmente a abdominal), o tabagismo e a síndrome metabólica, conjunto de fatores que predispõem ao diabetes e às doenças cardiovasculares, por conta da grande descoberta dos malefícios da gordura abdominal!.
No entanto, o remédio só era vendido com prescrição médica (nada de usar o jeitinho brasileiro, viu?. O seu custo é muito elevado, além de causar efeitos colaterais, como por exemplo a depressão ou a síndrome do pânico.
Caso queira fugir mais dessa armadilha, há diversas opções interessantes, inteligentes e de baixo custo:
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a) que tal entrar para os vigilantes do peso, considerados os campeões da reeducação alimentar? Eles têm o famoso recurso dos pontos inteligentes. Você nunca passará fome (isso é um item super proibido para quem está no programa). Comerá de tudo, só que com INTELIGÊNCIA.
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b) exercícios, caminhadas, danças e a própria prática do sexo são formas interessantes de você aumentar o seu gasto calórico. Você saberá como gastar as reservas de forma prazerosa, nunca um sofrimento, ok?;
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c) Que tal pensar com carinho numa lipoaspiração com um cirurgião plástico competente da SBCP? Caso você tenha excesso de gordura abdominal, precisará de emagrecer bastante antes de ir para a lipo ou abdomenoplastia. Eu fiz a lipo e confesso que adorei. Enfrentei o meu medo e valeu a pena! Agora, eu não tenho mais aquela barriginha de "homem chopp" ou "homem grávido". Sem contar que a minha fome é bem menor e os músculos da barriga "tanquinho" agora podem aparecer (acredite, todos nós temos, só que estão escondidos atrás da gordura lá)!
Fonte(s): E-Book: Enciclopédia do Emagrecimento